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DIG de Rio Preto prende ladrões e acham corpo de taxista de Tanabi

DIG de Rio Preto prende ladrões e acham corpo de taxista de Tanabi

Publicado em: 06 de outubro de 2015 às 13:08

O corpo do taxista de Tanabi Bento Cruz Gonçalves, de 63 anos, desaparecido desde 5 de setembro, foi encontrado na madrugada desta terça-feira, dia 6, em um canavial na zona rural do Distrito Engenheiro Balduíno, em Monte Aprazível.

Dois rapazes de 18 anos, Davi Silva de Oliveira e José Roberto Ramos Júnior, também de Tanabi, foram detidos suspeitos de terem matado o taxista. O motivo do crime seria latrocínio, roubo seguido de morte.

A intenção dos rapazes teria sido chamar o taxista para uma corrida e assaltá-lo, segundo versão da DIG/DISE de Rio Preto, que desvendou o caso. Um dos autores do crime foi descoberto na semana passada.

Na quinta-feira, o delegado do caso, Alceu Lima de Oliveira Júnior pediu na quinta-feira, dia 1, a prisão preventiva de José Roberto, conhecido como Juninho, mas a autorização judicial só foi emitida na sexta-feira, dia 2.

Detido na noite de segunda-feira, dia 6, Juninho deu o nome de Davi, que foi preso na madrugada de terça. "Quem fez a ligação para o taxista foi o José Roberto. No local combinaram, ele subiu no carro, com o Davi e já dominaram o motorista. O Bento foi colocado no porta-mala do carro, mas não reagiu em qualquer momento. Disseram que se ele se comportassem bem, ele seria libertado. Levaram o carro até o canavial e foi o José Roberto que deu o tiro.

Eles ficaram com medo de serem identificados pela vítima", afirma o delegado. O motorista foi morto 1 hora depois de iniciar a viagem de Tanabi a Monte Aprazivel. Para a polícia, os dois jovens disseram que a intenção seria apenas roubar o carro para usá-lo no transporte de drogas ou vendê-lo para comprar entorpecentes em quantidade suficiente para criar um ponto de drogas em Tanabi. Somente com indicação dos dois suspeitos, a polícia conseguiu encontrar o local onde estava escondido o corpo do taxista. Segundo informações dos investigadores, o corpo de Bento já estava em estado de decomposição.

Os investigadores chegaram até o local guiados pelos dois rapazes, suspeitos de cometer o crime. Peritos criminais estiveram no canavial para registrar as circunstâncias em que o corpo foi encontrado. Bento desapareceu quando saiu para fazer uma corrida no dia 5 de setembro.

Ele recebeu um pedido para levar passageiro de Tanabi a Monte Aprazivel. A família calcula que em aproximadamente meia hora ele deveria estar de volta mas, como não ocorreu, registraram boletim de ocorrência relatando o desaparecimento do taxista. O carro, um Chevrolet Classic cor prata, foi encontrado no dia 6 de setembro, ao lado de uma casa abandonada nas proximidades da Base Aérea de Tanabi. Segundo o delegado, o carro foi deixado no local, pelos suspeitos, que tinha intenção de pegá-lo depois, mas a polícia encontrou antes o veículo.

De acordo com o delegado, José Roberto tem diversas passagens pela Fundação Casa, por tráfico de drogas e afirma pertencer ao PCC, tendo a função de "disciplina", pessoa encarregada de fazer cumprir as normas da organização, mas a policia ainda vai confirmar essas alegações. Na casa de Davi foram encontrados um tijolo de maconha e uma balança de precisão. Há suspeita de que os dois faziam tráfico de drogas em Tanabi.

A arma usada no assassinato do taxista ainda não foi encontrada. Os dois foram encaminhados para Central de Flagrante de Rio Preto e estava previsto para esta terça-feira a transferência deles para o Centro de Detenção Provisória. A família de Bento já foi comunicada. Depois do corpo passar pelo Instituto Médico Legal de Rio Preto, será liberado para o sepultamento, ainda sem data prevista para ocorrer. Suspeitos dizem ser apenas pintor e ajudante de pedreiro - José Roberto Ramos Júnior disse que desde os 13 anos faz tráfico de drogas, teve passagens pela Fundação Casa, mas que atualmente estava trabalhando de ajudante do pai que é pintor de parede. "Já tive várias passagens pela Fundação Casa. Passei por Tanabi, Mirassol e Rio Preto. Desde os 13 anos mexo com tráfico". Davi Silva de Oliveira disse que era ajudante de pedreiro de pai.

"Nem sei porque entrei nessa. Foi a primeira vez. Trabalho com meu pai de ajudante de pedreiro", disse Davi.

O rapaz não quis dizer por quanto tempo tem amizade com José Roberto. Durante a entrevista, ele ouvia orientações do amigo para não falar mais nada.





(Marco Antonio dos Santos – Diário da Região)

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