Jovem moradora da região está entre as vítimas da tragédia no RJ

A tragédia ocorrida em Paraty, no Rio de Janeiro, na manhã deste domingo, 6, matou a estudante de Rio Preto Kenia Diany Garcia, 22 anos, e colocou em desespero três famílias de Rio Preto e região. São os parentes dos rio-pretenses Rodrigo Fonn, 34 anos, Sílvio Rogério Jui, 37 e Cezar Lelis, 27.

Os pais de Kenya são de General Salgado. Os pais de Kenia foram para Paraty no final da tarde de ontem para fazer o reconhecimento e liberar o corpo da jovem. Kênia trabalhava na Hoken e estudava engenharia de produção na Unip em Rio Preto. A reportagem do Diário conseguiu falar na manhã desta segunda-feira, dia 7, com Rodrigo Fonn, de 34 anos, funcionário de uma creche no Solo Sagrado. Ele está internado no Hospital Municipal de Paraty. Seu estado de saúde é considerado estável, mas ele permanecerá em observação.

Rodrigo disse que saiu de Rio Preto na sexta-feira com outros três amigos, todos da cidade, para passear em Paraty.

Além dele, o grupo era composto pelo arquiteto Sílvio Jui, mais César Lellis e Kênia Garcia. Sílvio também está no Hospital Municipal de Paraty. Seu estado é considerado estável.

César foi levado para o Hospital de Angra dos Reis e o estado de saúde dele também é estável. Não há informações ainda sobre como está Kênia. "Estavamos olhando as paisagens e conversando, quando, de repente, o ônibus virou. Não me recordo de mais nada", diz a vítima. Rodrigo sofreu ferimentos na cabeça, mas já foi medicado e deve receber alta ainda na manhã desta segunda-feira, dia 7. A maior dificuldade dele é não ter conseguido saber como estão todos os companheiros de viagem. O acidente O acidente ocorreu por volta das 11h30. O ônibus da Viação Colitur transportava pelo menos 81 passageiros, a maioria turistas que aproveitavam o feriado prolongado, segundo a prefeitura. O ônibus fazia o trajeto entre a rodoviária, no centro de Paraty, e a praia de Trindade, a cerca de 30 km de distância. Às 11 horas, o veículo iniciou a viagem rumo à praia, que dura cerca de 50 minutos, e tombou quando passava por um trecho estreito e sinuoso do Morro do Deus Me Livre, na estradinha que liga Trindade à rodovia Rio-Santos.

Por telefone, o advogado da empresa Colitur, Luiz Antonio Cotrim, informou que a empresa lamenta muito o ocorrido e que está investigando o que pode ter causado o acidente.

O advogado disse ainda que todos os familiares estão recebendo apoio da empresa assim como as autoridades. "Estamos dispostos a colaborar o máximo possível com tudo o que for necessário", disse.





(Marco Antônio dos Santos e Victor Augusto - Diário da Região)