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Vereador preso desde dezembro pode perder o cargo hoje em Tanabi

Vereador preso desde dezembro pode perder o cargo hoje em Tanabi

Publicado em: 24 de julho de 2015 às 08:15

A Câmara de Tanabi marcou sessão extraordinária para votar a cassação do vereador Gésio Reis da Costa Viveiros (PDT), o Dida, que está preso desde dezembro.

Ele foi detido sob suspeita de participação em tráfico de drogas, furto e receptação de equipamentos agrícolas.

Durante a sessão, prevista para acontecer a partir das 9h, os vereadores vão votar parecer do Conselho de Ética que, após ouvir testemunhas de acusação e de defesa, sugeriu a cassação do mandato de Dida.

De acordo com o assessor jurídico da Casa, Maciel Cadamuro de Lima Camara – que falou em nome do presidente do Legislativo, Nivaldo Evangelista (PRB) – será necessária maioria de dois terços (oito votos) para decidir pela cassação ou absolvição de Viveiros.

Tanabi tem 11 vereadores. Maciel desmentiu ontem a existência de manobra para ‘livrar’ o acusado, já que quatro ausências são suficientes para impedir a abertura da sessão.

“Não tem nada disso. Creio que pelo menos dez comparecerão ( Ademir Lopes da Silva, do PSC, está viajando e retorna na semana que vem)”. O vereador Adalto Donizete Magri (PSDB), o Cocó, foi outro que afirmou ontem acreditar que a sessão vai acontecer. “Eu vou. Creio que vai acontecer sim”. Ele diz, no entanto, que ainda não decidiu como vai votar. “Estou lento o relatório final do Conselho de Ética para decidir o meu voto”. Prisão Dida foi preso no dia 9 de dezembro do ano passado. Segundo a polícia, ele e outras seis pessoas são investigados por comprar entorpecentes e por supostamente fazer o pagamento com máquinas agrícolas furtadas na região.

Na data da prisão, cães farejadores da PM fizeram uma varredura no sítio do vereador e um compartimento subterrâneo - onde seria armazenado o entorpecente - foi encontrado, mas estava vazio.

Um ato da Mesa Diretora da Câmara cortou o subsídio do vereador, mas os pagamentos foram restabelecidos por meio de uma liminar concedida pela Justiça a pedido da família do parlamentar.

Procurado, o advogado de Dida não foi encontrado, nem retornou a recado deixado no escritório.





(Ademir Terradas – Diário da Região)

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