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Escândalo na igreja envolve bispo e Vaticano investiga região

Escândalo na igreja envolve bispo e Vaticano investiga região

Publicado em: 20 de junho de 2015 às 08:46

Pressionado pelo Conselho de Presbíteros, órgão da Diocese, o bispo d. Tomé Ferreira da Silva terá de dar explicações a 120 padres sobre as suspeitas de má conduta dele, alvo de sindicância do Vaticano.

Conforme o Diário da Região revelou com exclusividade no último domingo, o bispo é suspeito de relacionamento com seu ex-motorista e entregar a ele quantias sacadas da conta bancária da Diocese.

Dom Tomé também é acusado de perseguir padres e ser omisso quanto a denúncias contra sacerdotes. A pedido do papa Francisco, a sindicância é conduzida pelo cardeal-arcebispo d. Odilo Scherer, que esteve no último mês em Rio Preto ouvindo padres e também o ex-motorista R.A.B. D. Tomé nega todas as suspeitas, atribuindo as acusações a “boatos”. O Diário apurou que d. Tomé queria que os 16 padres do Conselho assinassem carta de apoio, a exemplo do que ocorreu na última segunda-feira em relação aos seis sacerdotes do Colégio de Consultores. Cinco padres teriam se negado a assinar o documento e exigido que d. Tomé desse explicações sobre o caso a todos os sacerdotes.

O bispo então recuou e aceitou a proposta. Ficou decidido que o encontro será na quinta-feira, dia 25, a partir das 9h na Casa do Clero, entre Rio Preto e Schmitt.

Sigilo

Na reunião, d. Tomé pediu ainda que os padres mantivessem sigilo absoluto sobre o debatido no encontro.

O objetivo era evitar que o assunto permanecesse em evidência. “Não vou comentar, porque não quero quebrar o sigilo. Se algum padre falar (sobre a reunião) estará quebrando o acordo”, disse o padre Sander Vieira, da paróquia São José, de José Bonifácio. Irritado, ele criticou a imprensa.

“Ainda que eu falasse sobre a reunião você vai distorcer tudo. Não adianta insistir”, afirmou à reportagem. À frente do São Judas, o padre Luiz Caputo também não quis falar.

Por meio de sua assessoria de imprensa, afirmou que não quebraria o sigilo acordado durante o encontro.



(Allan de Abreu - Diário da Região)

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