Moradores de ruas de Votuporanga são capacitados para o trabalho

A Prefeitura de Votuporanga, por meio da Secretaria Municipal de Direitos Humanos, iniciará em abril o Programa Construindo um Novo Projeto de Vida. O foco é atender os inscritos no “Votuporanga em Ação 2”, programa destinado a receber moradores de rua, ex-reclusos, público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transgêneros), entre outros.

O projeto foi elaborado pela psicóloga Valéria Alves Gallo. Acompanhada do secretário municipal de Direitos Humanos, Emerson Pereira, Valéria foi recebida pelo prefeito Junior Marão na manhã desta quarta-feira (25/03). Na oportunidade, ela explicou detalhes de como será aplicado aos moradores de rua. “O objetivo geral é contribuir para a inclusão de pessoas em vulnerabilidade e risco social, por meio do autoconhecimento e da autovalorização, trazendo assim, subsídios internos para que, de forma autônoma, busquem os recursos necessários para concretizarem seus objetivos, ampliando, assim, suas chances de inserção no mercado de trabalho”, justificou Valéria. O projeto terá início no dia 1.º de abril. A profissional estará de segunda a sexta-feira nas entidades que já atendem moradores de rua, como a Casa de Apoio e Bem Estar Mão Amiga e Casa Abrigo Irmãos de Emaús, popularmente conhecida como Casa Abrigo. Já os cursos profissionalizantes serão realizados toda sexta-feira, das 13h às 17h, no auditório da Secretaria Municipal de Cidade. O secretário municipal de Direitos Humanos, Emerson Pereira, comemora a parceria com a Prefeitura. “É de extrema importância este projeto. Iremos trabalhar todos os nossos assistidos do Votuporanga em Ação 2, que são pessoas em estado de vulnerabilidade e, principalmente, moradores de rua que hoje estão na Mão Amiga e na Casa Abrigo”, falou. Emerson Pereira complementou que estas pessoas receberão treinamento profissionalizante, e o melhor, terão um olhar especial do Poder Público, para ajudar a trilhar seus caminhos. “Este era um anseio do prefeito Junior Marão e também da nossa Secretaria, que estava em mente com este projeto há mais de um ano”, ratificou o secretário. O secretário disse que a Secretaria Municipal de Direitos Humanos fará, semanalmente, abordagens pela praça da Matriz, local onde ainda é verificada aglomeração de moradores de rua. “A intenção é levar para os abrigos existentes na cidade, para que não haja transtorno à população”, falou. Vale destacar que atualmente a Secretaria Municipal de Direitos Humanos já atende moradores de rua. Nos dois primeiros meses deste ano, 17 pessoas em situação de rua passaram pela SMDH. Desde número, 10 foram encaminhadas ao mercado de trabalho.