Homem é condenado a 18 anos por matar moça na região
Homem é condenado a 18 anos por matar moça na região
Publicado em: 27 de março de 2015 às 07:00
Após três horas e meia de juri popular, Tiago Rocha foi condenado a 18 de prisão na tarde desta quinta-feira (26), em Potirendaba. Ele é acusado de ter assassinado com um tiro, Daniela Fernandes de Oliveira, no dia 21 de abril de 2013.
Nove jurados de acusação e cinco de defesa foram convocados para participar. Sorteados para julgar foram seis homens e uma mulher.
Durante depoimento, Tiago disse que Daniela estava com a arma no momento do crime. Ao se aproximar do carro em que ele estava, a vítima e o acusado, os dois com a mão no revólver, dispararam acidentalmente e a bala acertou o peito da mulher.
O acusado contou ainda aos jurados que, em seguida, saiu do local calmamente com o carro, encostou o veículo em uma ponte e jogou o revólver. Considerado foragido, três dias depois do crime Tiago se apresentou à delegacia de Potirendaba com um advogado, foi ouvido e liberado por falta de provas.
12 dias após a morte de Daniela, Tiago foi preso pela Polícia Civil de Potirendaba através de um mandado de prisão, em Ribeirão Preto (SP).
Fatos questionados por defesa e acusação foram a falta de exame de balística e ainda a arma usada no crime que até hoje nunca foi encontrada. De quando foi preso, Thiago estava detido no presídio da cidade de Paraguaçu Paulista (SP).
O crime:
Após chegar de uma cavalgada que acontecia em Potirendaba no dia 21 de abril de 2013, Daniela e outros amigos se reuniram em uma casa no centro da cidade. Tiago chegou de carro e chamou a vítima para uma conversa do outro lado da rua.
Segundo a versão de testemunhas à polícia, Daniela foi atingida com um tiro no peito e Tiago fugiu em seguida do local do crime. Ela chegou a ser socorrida, mas acabou morrendo no hospital da cidade.
Vítima e acusado tinham um envolvimento amoroso, de acordo com amigos. Até hoje nada ficou comprovado se o crime foi motivado por ciúmes ou algo que envolvesse o relacionamento do casal.
Daniela deixou duas filhas que hoje moram com familiares. A arma que até hoje ainda não foi encontrada, era um revólver calibre 38.
( Luiz Aranha/Gazeta do Interior)
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