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Feriadões em 2015 dão prejuízo de R$ 87 milhões em Votuporanga

Feriadões em 2015 dão prejuízo de R$ 87 milhões em Votuporanga

Publicado em: 03 de janeiro de 2015 às 13:50

O que para a maior parte dos trabalhadores é motivo de comemoração, para os empresários é motivo de preocupação: o número de feriados em dias úteis. A quantidade de feriados este ano é tema frequente nas redes sociais em tom de celebração.

Em Votuporanga, neste ano, além do cenário econômico delicado, as empresas terão menos dias de trabalho. Isso significa um prejuízo de R$ 87,2 milhões para o setor produtivo da cidade.

Em Rio Preto, maior cidade da região, os prejuízos são de aproximadamente R$ 632 milhões. A estimativa, calculada pelo consultor financeiro Valdecir Buosi, revela que o ano de 2015 terá 13 feriados em dias úteis, três a mais do que no ano passado, um feriado no sábado e outro no domingo.

Também existem os dias próximos aos feriados, quando para muitas empresas não compensa dar expediente.

“São dez dias de possíveis emendas, três a mais quando comparado com o ano de 2014″, disse.

Para driblar as perdas causadas pelo excesso de feriados, a orientação é fazer a reposição de horas trabalhando uma hora a mais para quitar o dia que será emendado.

As empresas do setor de serviços e indústrias, que normalmente têm seu expediente de trabalho de segunda à sexta-feira, terão 237 dias de trabalho contra os 243 dias de 2014, portanto, seis dias a menos, mas, o valor do aluguel, folha de pagamento e outras despesas não seguem essa lógica, por isso, é importante um planejamento bem detalhado com metas agressivas para não ficar no prejuízo.

“Para não terem prejuízo, as empresas terão que realizar mais resultados em menos dias, ou seja, precisarão de mais eficiência em suas ações”, afirma o consultor financeiro.A fórmula da conta feita por Buosi considera o Produto Interno Bruto (PIB) de 2012, de Votuporanga, que fechou em R$ 1,590 bilhões, e é o dado mais recente divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em seguida, o montante é dividido pelo número de dias úteis do ano (237) para chegar ao valor diário de R$ 6,7 milhões. A última etapa é multiplicar esse resultado pelo número de feriados do ano (13). Neste ano, serão 215 dias de trabalho efetivo, contra 221 do ano passado, considerando sábados, domingos, feriados, emendas e 30 dias de férias. Para Buosi, o ano será marcado por adversidades e menos dias de trabalho, mas nada que não possa ser superado. Os melhores resultados serão atingidos por quem tiver uma boa gestão, excelente atendimento, equipe motivada e treinada para atender melhor às necessidades dos clientes, que cada vez estão mais exigentes, pois, se o mercado está retraído, o volume de vendas será menor. “Contudo, a empresa que tiver melhor preparada pode vender mais, ganhando clientes de seus concorrentes que não se planejaram adequadamente para competir neste cenário”, afirma. Repercussão O diretor regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de Rio Preto, Luiz Fernando Lucas, considera lastimável tratar a quantidade maior de feriados com alegria em função da economia brasileira que não cresce, que exige que o brasileiro trabalhe cinco meses para pagar impostos e cujo poder aquisitivo é muito menor que em outros países. “O aumento no número de feriados só aumenta o custo da indústria, diminui a capacidade de produção e a competitividade com relação aos concorrentes internacionais”, afirma.

‘Aposta’ nas ações rápidas

Para o empresário Márcio Henrique Ramalho Matta, presidente da Associação Comercial de Votuporanga (ACV), o momento econômico exige ações e respostas rápidas para que se volte a crescer no país e, principalmente, para conter os rumos de ascendentes da inflação. “O comércio pode colaborar e muito para a reversão desse quadro delicado. E essa é a proposta que a Associação Comercial de Votuproanga tem levado aos seus associados”, afirma o presidente da ACV. Segundo ele, o principal desafio da associação é procurar meios para superar as dificuldades econômicas atreladas ao baixo crescimento e o aumento dos índices inflacionários. “Temos que criar mecanismos de incentivos às vendas, de controle da inadimplência e gerar um estado de ânimo favorável ao incremento de negócios”, afirma. A diretoria da ACV sorteia hoje, a partir das 10h, na barraca montada na Concha Acústica, no centro da cidade, um carro zero quilômetro e 20 vales- compras da tradicional campanha de Natal da associação.

(LM) Inovar para ‘driblar’ crise Pode soar como clichê, mas é regra, segundo consultores e especialistas de mercado: inovar é preciso. Hoje, empresas que deixam de investir em novidades e ficam paradas tendem a sofrer com a competição e também com o interesse constante dos consumidores pelo novo.

“Por mais que pareça estar tudo bem com seu negócio, é importante não ficar parado. O empresário pode ter concorrentes que já estão se destacando na mesma área de trabalho, você pode estar caminhando para a obsolescência ou mesmo ter caído na rotina. O consumidor quer novidades, sempre, e estar aberto às novidades do mercado é uma espécie de cultura que o empreendedor pode adquirir”, afirma o consultor do Sebrae-SP Renato Fonseca .A inovação, seja em um negócio já existente ou em um novo empreendimento, serve como forma de alavancar o nome da empresa e chamar a atenção.

“Ela impacta diretamente em resultado. Melhora o desempenho de uma empresa e aumenta o lucro, não importa o tamanho da empresa”, diz Fonseca.



(Liza Mirella e Luciano Moura/ Diário da Região)

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