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Acusado de matar mulher perde 25 kg ao viver escondido na região

Acusado de matar mulher perde 25 kg ao viver escondido na região

Publicado em: 08 de janeiro de 2015 às 07:01

Foram 106 dias escondido em um matagal até que o lavrador Antônio César Alves, 32 anos, acusado de matar a ex-mulher Elizabeth de Jesus Costa Soares, 35, fosse capturado pela polícia.

Durante esse tempo, ele se escondeu em um canavial e em um casebre de uma propriedade rural a cerca de 5 km de Guapiaçu. Já preso, afirmou que se alimentou somente com laranja, manga e cana-de-açúcar. Ao ser capturado na segunda-feira, havia perdido 25 quilos. Alves foi encontrado por policiais civis após denúncia do dono da propriedade, informando que ele se recusava a deixar o local. "Fomos averiguar a situação, mas não imaginávamos que se tratava do fugitivo. Já trabalhávamos com a hipótese de que ele tivesse voltado para Paraíba, seu estado de origem", afirmou, ontem, o delegado Marcelo Ferrari da Silva. Alves teria matado a ex-mulher por não aceitar o fim do relacionamento.

A vítima foi morta na padaria onde trabalhava como balconista, na Cohab 1. No dia 21 de setembro, de acordo com a polícia, o ex-marido chegou logo pela manhã no estabelecimento sob pretexto de que iria comprar pão e mortadela. Fez o pedido ao dono da padaria. Enquanto estava sendo atendido, Alves invadiu o balcão. Elizabeth tentou fugir, escondendo-se em um banheiro, mas não conseguiu fechar a porta e levou um facada no pescoço. A mulher chegou a ser socorrida até uma unidade de saúde, mas não resistiu aos ferimento e morreu. No dia do crime, policiais militares foram até a casa do acusado e viram que havia uma mancha de sangue na parede do quarto dele. "Não tínhamos dúvida da autoria do crime. Ele confessou alegando que não se conformava com a separação e que havia ingerido bebida alcoólica e usado drogas antes de atacá-la", afirmou o delegado.

Na segunda-feira, quando foi preso, Alves não reagiu à prisão. Ele não apresentava ferimentos, mas pelas imagens divulgadas pela polícia, é possível ver que além de estar mais magro, o lavrador estava barbudo e com as roupas sujas e surradas. Depois de ser ouvido na delegacia, o lavrador foi encaminhado para o Centro de Detenção Provisória (CDP), de Rio Preto, onde permanecerá à disposição da Justiça.



(Tatiana Pires – Diário da Região )

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