Operação policial fecha desmanches clandestinos em Votuporanga
Operação policial fecha desmanches clandestinos em Votuporanga
Publicado em: 26 de setembro de 2014 às 16:01
Cinco desmanches irregulares foram interditados ontem (25/9) em Votuporanga durante a “Operação Desmanche”. A ação foi realizada em conjunto pelas polícias Civil e Militar, Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran) e Secretaria da Fazenda do Estado.
Segundo o delegado seccional Osny Marchi, a operação contou com a participação de 40 policiais civis da sede e sub-região de Votuporanga e também 20 carros de polícia.
Os cinco estabelecimentos interditados vão responder a processo administrativo junto ao Detran. Foram vistoriados desmanches e lojas de peças da cidade e constatados irregularidades, como falta de documentação, em estabelecimentos localizados nas avenidas Augusto Aparecido Arroyo Marchi, Emilio Arroyo Hernandes, Vale do Sol e José Marão Filho, além de um desmanche na rua Paraná. O delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), Márcio Nobuyoshi Nosse, o objetivo da ação, além da fiscalização dos desmanches, é averiguar a legalidade dos estabelecimentos e a procedência das peças encontradas nos locais. “Com isso, vamos inibir furtos e roubos de veículos ou qualquer tentativa de comercialização ilegal futura”, afirma o delegado titular da DIG.
Simultaneamente à operação, Américo de Campos, Cardoso, Nhandeara e Riolândia, pertencentes à comarca da Seccional de Votuporanga, também passaram pela vistoria dos policiais e fiscais. Desmanches de pelo menos mais nove municípios ainda serão fiscalizados. Os responsáveis pelos estabelecimentos interditados vão responder a processo administrativo no Detran. A reabertura está condicionada ao cumprimento da nova lei de desmanches, que exige a identificação das peças com código numérico.
Esse número constará em sistema informatizado do departamento, permitindo que a peça seja rastreada. Segundo o Detran, as fiscalizações são focadas nas empresas que não solicitaram o credenciamento e, portanto, estão irregulares pela nova lei, em vigor desde julho. Entre as penalidades previstas estão interdição do estabelecimento e multa de até R$ 30 mil.
(Colaboração Nathália Brunini- Diário da Região)
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