Criança de 1 ano morre afogada em balde em Nhandeara

O bebê Arthur Venâncio Martins, de apenas um ano e um mês, morreu afogado, na tarde de ontem, dentro de um balde no quintal de casa.

A tragédia aconteceu na rua Moacir Alves Domingues, na área central de Nhandeara. De acordo com o pai da criança, o operador de máquinas Sérgio Venâncio Martins, 45 anos, o filho estava aos cuidados da mãe, a dona de casa Vanessa Fernandes Luis, 32.

Ela disse ao marido que havia deixado o menino brincando com as galinhas de criação que a família tem no quintal para ir até o banheiro. A mãe estima ter se ausentado por poucos minutos. Além dela e do filho, estavam na casa mais duas filhas de Vanessa. Ao procurar por Arthur, a mulher encontrou o bebê com as pernas para cima e a cabeça enfiada dentro do balde, que tem capacidade para 20 litros e estava com nível de cerca de um quarto de água.

Ao ver que a criança havia se afogado, Vanessa pegou Arthur no colo e saiu na calçada. Pediu ao motorista do primeiro carro que apareceu na rua para levá-la até o hospital São Domingos. Os médicos tentaram reanimar o pequeno Arthur durante 50 minutos, mas ele não resistiu. O pai conta que havia acabado de pegar o ônibus para o trabalho. “Algum tempo depois que cheguei no serviço meu encarregado falou que eu precisava voltar para a cidade, mas não me disse o que aconteceu. Uma vizinha tinha telefonado. Vim pensando até que tinha sido alguma coisa com a minha irmã, que tinha viajado”, contou Sérgio. Brincalhão e amoroso Todos estavam em choque com a tragédia. A família morava na casa há apenas quatro meses. Arthur e as irmãs mais velhas, frutos de outros relacionamentos de Vanessa, ficavam durante todo o dia com a mãe, que não trabalhava. Ele era o primeiro filho do casal, que está junto há três anos. “Era uma criança normal, arteira, brincalhona, tranquila e amorosa”, disse o pai.

A família esperava ainda para a noite de ontem a liberação do corpo do bebê, que estava no Instituto Médico Legal (IML) de Fernandópolis.

Ainda não havia informações sobre o horário do velório e do sepultamento, que deve ocorrer no cemitério de Nhandeara. A Polícia Civil registrou a ocorrência como morte acidental.



(Andre Nonato – Diário da Regiao)