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AS DICAS DE NEUROLOGISTA

Bate-papo com o médico Luís Guilherme Ronchi, do SanSaúde

Publicado em: 24 de outubro de 2019 às 16:22

AS DICAS DE NEUROLOGISTA
A enxaqueca atinge cerca de 14% da população mundial. Só no Brasil, mais de 30 milhões de brasileiros sofrem dessa doença. Para que você saiba mais sobre o tema, conversamos com o neurologista do SanSaúde, Dr. Luís Guilherme Ronchi, que deu todos os detalhes.

O médico explicou que a enxaqueca é uma das doenças mais prevalentes na população. “É caracterizada principalmente pela dor de cabeça de moderada a forte intensidade, prolongada (pode perdurar por dias) e recorrente. Causada por alterações nas vias centrais de dor no território do nervo trigêmio no crânio”, disse.

Dr. Luís Guilherme contou que os principais sintomas são: dor principalmente na região da fronte, sendo tipicamente unilateral; náuseas e vômitos; sensibilidade a luminosidade e barulho e pontos brilhantes ou escuros na visão.

Alimentação

Ele falou da relação da alimentação com a doença. “Alguns enxaquecosos apresentam sensibilidade excessiva a alguns tipos de alimentos. Os pacientes sempre conseguem identificar quais são desencadeadores de suas dores de cabeça. Os principais são os gordurosos”, afirmou.

Ciclo menstrual

O ciclo menstrual é um dos principais gatilhos para crises assim como o estado emocional.

Exames de diagnóstico

Os exames de imagem (tomografia computadorizada e ressonância magnética principalmente) são solicitados apenas quando o médico quer excluir causas secundárias de dor de cabeça (por exemplo: trombose de seio venoso cerebral). “Na maioria dos casos, não são necessários”, contou.

Acompanhamento

O neurologista destacou que pessoas que sofrem de dores de cabeça com elevada frequência devem buscar atendimento.“A enxaqueca é uma das principais causas de falta ao trabalho, e os pacientes acabam por fazer uso excessivo e indevido de analgésicos”, disse.

Tratamento

O tratamento das crises são feitos com analgésicos comuns. “Quando ocorre frequência aumentada de crises num período de tempo é indicado o profilático (para evitar crises) com medicação (que não é analgésico) diária”, finalizou.

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