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Mestrinho: "O sangue dessa adolescente não pode ficar impune"

Delegado notabilizado em crimes de repercussão nacional entra no caso da execução de família em Votuporanga

Publicado em: 04 de janeiro de 2024 às 10:43

O delegado de polícia notadamente mais experiente em investigação de crimes bárbaros, Antônio Mestre Júnior, o Mestrinho, entrou ontem (4) na investigação das mortes dos três moradores de Olímpia. Os corpos do casal e da filha de 15 anos foram encontrados em um canavial de Votuporanga, no último dia 1º.

Mestrinho - que é delegado seccional de Barretos - e comanda toda Polícia Civil daquela região - veio para Votuporanga e se encontrou com a cúpula policial, bem como com a equipe responsável pela investigação em campo votuporanguense.

O delegado tem vasto currículo na atuação em casos de repercussão nacional. Ele é precursor nesta área na polícia paulista, com grandes investigações em São Paulo e no interior através do Departamento de Homicídios (DHPP), DEIC, GOE e outros departamentos, desde as décadas de 70/80.

A experiência de Mestrinho se junta com a do jovem e tarimbado delegado de campo, titular da DIG, Rafael Latorre. Desde o encontro dos corpos, a DIG trabalha com todas as informações obtidas e também provas materiais. Como as três mortes se consumaram em Votuporanga, a investigação é centralizada aqui, porém Mestrinho deixa claro o envolvimento de toda a polícia no caso.

"Estamos empenhados tanto em Olímpia, Rio Preto, Votuporanga e toda região. Esse é um caso brutal e vamos esclarecer, independentemente da motivação", disse Mestrinho ao se dirigir para Votuporanga acompanhado do investigador-chefe do SIG e do responvável pelo GOE de Olímpia.

Segundo ele, a investigação está na fase inicial. "Não falamos em pistas, sim em teorias. A primeira, um desacerto (do homem) e criminosos no local do crime ou uma emboscada ao morador de Olímpia".

Outro ponto relevante é a execucação da mulher e da filha do motorista do carro. "O sangue dessa adolescente, covarde e brutalmente assassinada, sentada no banco de trás do carro, não pode ficar impune", disse Mestrinho ao jornalista Julião Pit Bull, em Olímpia.

Hoje (4), todas as equipes da DIG de Votuporanga, inclusive o delegado, estão nas ruas empenhadas no caso. As informações apuradas preliminarmente são mantidas em sigilo para não atrapalhar o andamento da investigação.


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