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Padrasto pega 17 anos de prisão por estupro de enteada

Juiz de Votuporanga mandou abrir processo contra pastor e mãe do réu por coação

Publicado em: 17 de dezembro de 2021 às 14:11

A justiça de Votuporanga condenou ontem (16) um homem a 17 anos, nove meses e 18 dias de prisão por estupro da enteada adolescente (menor de 14 anos). Segundo o processo, a menina sofreu abusos várias vezes.

O crime é qualificado como estupro de vulnerável. O réu também pegou mais três meses de reclusão por descumprir ordem de se afastar da família.

Na mesma sentença o juiz determina a apreciação pelo Ministério Público do crime de coação no curso do processo contra um pastor evangélico e a mãe do réu, que teriam tentando interferir junto a familiares e vítima para mentirem durante o processo.

“...Além disso, valendo-se do contato criminoso com as vítimas, o acusado, aconselhado por líder religioso, tentou intervir a seu favor no curso do processo, coagindo as vítimas para que mentissem em juízo e se retratassem. Desse modo, subsistem os elementos autorizadores da custódia cautelar, notadamente o risco à ordem pública e a necessidade de se fazer garantir a execução das medidas protetivas de urgência. Recomende-se o réu na prisão em que se encontra....”, diz trecho da sentença.

Além disso, o condenado teria descumprido a determinação protetiva da vítima por mais de nove meses, mantendo contato e tentativa de coação.


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