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Circo que parou na pandemia em Votuporanga é palco de tragédia

Funcionário matou companheira em trailer durante temporada em Catanduva

Publicado em: 09 de novembro de 2021 às 12:05

Circo que parou na pandemia em Votuporanga é palco de tragédia

Uma artista circense de 32 anos foi assassinada no final de semana dentro de um trailer do circo onde trabalhava, atualmente instalado na cidade de Catanduva. Ela teria sido agredida pelo namorado, de 18 anos, que fugiu após o crime e se entregou à polícia momentos depois.


Kauany vivia com o suspeito e rodava o Brasil com o circo, apresentando números acrobáticos e de força capilar. Antes de se instalar na avenida José Nelson Machado, em Catanduva, o Circo Encantando passou por outras cidades da região, como Mirassol e Rio Preto, e ficou parado em Votuporanga durante todo o período de restrições da pandemia.


Na madrugada deste sábado, durante uma discussão com o namorado, Kauany foi agredida e atingida por um objeto perfurante na região cervical (no pescoço). Ela não resistiu.


Em sua conta oficial no Instagram, o Circo Encantado lamentou a morte da artista e informou que está prestando todos os esclarecimentos às autoridades e todo apoio aos familiares. “Pedimos a Deus sabedoria e força aos nossos artistas e à família”, escreveu.


Em outra publicação, o circo fez uma homenagem a Kauany: “Você ficará sempre em nossos corações! Mais que uma artista, você foi uma filha, irmã, amiga, parceira! Lembraremos de você assim, com todo esse brilho, esse sorrisão e o seu amor pelo circo”, escreveu.


O circo manteve as apresentações em Catanduva. Em suas redes sociais, uma das artistas, Giovanna Robatini, rebateu críticas e fez questão de reforçar que a trupe precisa trabalhar.


“A gente ficou quase dois anos sem trabalhar. A gente estava sobrevivendo de doação. Não é vergonha falar, porque a gente foi muito acolhido em Votuporanga, onde o circo ficou parado esse tempo todo”, disse a artista. Ela ainda completou: “A gente ficou com muita conta, muita coisa parada, então precisa trabalhar. Vocês não sabem o quanto está sendo difícil, mas a gente precisa. Já tinha muita gente, família com criança, que já tinha comprado ingresso”.






(Gabriel Vital – Diário da Região)

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