Revista Exame coloca Votuporanga em 42ª lugar pra se fazer negócios

Votuporanga, mais uma vez, chama a atenção do Brasil ao ser destaque em um levantamento de desenvolvimento econômico.

A Revista Exame publicou nesta segunda-feira (23/11) ranking das 50 cidades pequenas que apresentam melhor desenvolvimento econômico. Votuporanga ficou em 42ª colocação, sendo a única do noroeste paulista.

No Estado de São Paulo, o município é o 13º lugar. O estudo foi produzido com exclusividade pela consultoria Urban Systems e compõe a pesquisa “As melhores cidades do Brasil para fazer negócios”, publicado na revista Exame. A análise foi produzida a partir de dados de 348 cidades com população entre 50.000 e 100.000 habitantes — enquadradas no conceito de "média-pequenas". Municípios desse porte são responsáveis por 10% de tudo o que é produzido no país, além de concentrarem 11% das empresas e 12% da população.

O ranking foi criado a partir da análise de 13 indicadores econômicos, como Produto Interno Bruto (PIB) per capita, crescimento dos empregos formais, importações e exportações. Cada um dos critérios ganhou um peso de acordo com sua importância, totalizando 14 pontos.

O município das Brisas Suaves foi avaliado em quesitos como população estimada em 2015 que chega a 91.278 habitantes, PIB de R$18.481,60 e esperança de vida de 76 anos. A taxa de analfabetismo é de 5%. O prefeito Junior Marão ressalta a importância de integrar o ranking.

“Votuporanga possui importantes índices nacionais como Firjan e o Ideb, que tratam de qualidade de vida e de educação. Agora, o levantamento de desenvolvimento econômico reflete nossa política em busca de novas empresas, agregando mais emprego e renda no município. Fico muito feliz de ver Votuporanga destaque em um estudo nacional, em um momento tão delicado da economia”, frisou.

O secretário de Desenvolvimento Econômico, Diogo Mendes Vicentini, destacou que o município recebe novos empreendimentos periodicamente.

“O município possui bons índices na saúde, educação e demais segmentos públicos que chamam atenção dos investidores. O comércio, indústria e prestação de serviços dinâmicos fazem a diferença também. Além disso, há grande oferta de faculdades e de cursos profissionalizantes, qualificando a demanda”, complementou.