Projeto Recreio Dirigido reduz indisciplina escolar em Votuporanga
Projeto Recreio Dirigido reduz indisciplina escolar em Votuporanga
Publicado em: 11 de setembro de 2015 às 18:18
Ao invés do corre-corre, jogos e brincadeiras lúdicas durante o intervalo escolar. Essa é a proposta do Programa Recreio Dirigido implantando pela Secretaria Municipal da Educação em toda a rede municipal de ensino de Votuporanga.
A iniciativa tem contribuído para reduzir a indisciplina dos alunos e, além disso, aumenta a interação entre as crianças. A secretária da Educação, Silvia Cristina Rodolfo, ressalta que “o objetivo vem sendo cumprido. Proporcionamos a hora do intervalo como um momento saudável e seguro mostrando uma nova cultura de recreio em nossa comunidade escolar, despertando o espírito de liderança e companheirismo, conscientizando para atitudes de cidadania e respeito e oportunizando uma postura solidária e harmoniosa”.
Os benefícios são visíveis. De acordo com Claudia Roberta Bertolin de Souza, coordenadora do Centro de Educação Municipal (CEM) Maria Izabel Martins de Oliveira, no bairro Vale do Sol, o intervalo ficou mais tranquilo. “Melhoramos a socialização das crianças, a coordenação motora e a interação entre eles, além de evitar acidentes. Os alunos corriam no intervalo, podendo se machucar. Os estudantes também estão com mais concentração”, destacou. A interação social é destacada pelos alunos. “Todo mundo da escola se conhece”, disse Eduarda Veroneze dos Santos, de 10 anos. Beatriz Amabyli da Silva emendou: “até o 1º ano brinca com a gente”. As atividades envolvem os menores. Elvis Semenzato Francisco, de 7 anos, contou que gosta é de brincar de pingue-pongue. Enzo Viana Santos, que é deficiente físico, de 6 anos, é quem segura a corda para os amigos brincarem.
“Eu gosto de estar com eles”, afirmou. Mel Eduarda Martins Caldeira, de 10 anos, recorda como eram os intervalos antes do projeto. “Eles eram chatos. Eu gosto do foursquare, de pular corda porque a gente joga com todo mundo, ninguém briga”, afirmou.
Mileide da Silva Costa, também de 10 anos, conta que antes o recreio era só pular corda. “Agora, a gente se solta e ainda faz exercício físico”, complementou.
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